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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

[REVIEW] Perfect Blue: O labirinto da mente



Hora de postar mais um Review de filme! Agora postarei  os Reviews de Filmes aqui no Blog, pois assim eu posso desenvolver melhor os textos e usar muitas imagens. Resolvi retornar com o Review de Perfect Blue, uma animação japonesa que merece respeito e que,apesar de japonesa, é recheada de temas que podem ser relacionados ao Kpop. Ok, é hora de explodir mentes e conversar sobre o filme.

Como Kpoppers, estamos familiarizados ao termo Idol, mas é preciso ter em mente que Idols japoneses e coreanos, apesar de parecidos, são diferentes por um simples motivo: Os fãs japoneses cobram muito mais um comportamento perfeito e fazem tudo, eu disse tudo, em nome dos Idols que seguem. Um namoro faz estragos no Kpop? Sim, mas um simples namoro pode ser bem mais destrutivo no Jpop. E mudar de carreira, deixando a imagem de Idol? Parece simples, mas apagar a imagem Idol, pode ser bem complicado.


É isso que a nossa protagonista, Mima, está tentando fazer. Ela deixou o grupo Idol CHAM!, para tentar a carreira de atriz. O problema é que, mesmo o grupo não sendo tão famoso, as cobranças diretas (fãs ) e indiretas ( família e empresa ) farão Mima mergulhar num jogo psicológico que entorpece o espectador. Tudo é tão estranho e perturbador, que não sabemos o que é real e o que é verdade. É algo realmente impressionante. 


Mima é a típica garota idol. Ela saiu do interior em busca do seu sonho de virar uma cantora, mas os números mornos e a mudança de planos da empresa acabam atrapalhando a garota, que precisa deixar o grupo e se empenhar na carreira de atriz. Problema é que os Japoneses parecem não levar ex-Idols a sério e a coitada acaba conseguindo pequenas pontas num drama policial. 

Os fãs acabam cobrando bastante da garota, que passa a ter alucinações contantes com um perseguidor. É legal ver a forma interessante que o diretor usou para representar a transformação de ódio em amor. A melhor forma de abandonar a imagem de Idol e fazendo algo bem forte. Mima o faz no filme, representando em uma cena de estupro, mas o ato acaba gerando comentários ainda mais negativos e a transformação da garota, que aos poucos abandona a realidade. 

Primeiro, é bem fácil notar a crítica a cobrança exagerado que os Idols sofrem. Até onde vai o seu direito de fã? Se é que existe um DIREITO de fã. Você acha que é permitido controlar a vida do seu ídolo? Ditar o momento em que ele pode buscar crescimento, ou um relacionamento? É algo cultural, mas completamente sem sentido. O fã apaixonado, Me - Mania , desenvolve um amor doentio que vai as ultimas consequências no longa. O filme explode um muita violência, cenas fortes e perturbadoras. É incrível ver uma animação construindo um clima tão sombrio. O fato de escolher uma animação, facilita a construção de cenas que realmente parecem sonhos, ou a repetição de cenas que fazem o espectador ficar perdido. 

Alguns personagens são propositalmente apresentados de foram mais rasa, talvez como se fossem reflexo das opiniões da Mima. Aos poucos, você percebe que  até o personagem mais sem importância, tem uma personalidade bem desenvolvida. 



A animação é muito boa e linda. Realista, com personagens seguindo trações mais humanos e menos cartunescos (olhos e cabelos negros, roupas e movimentos mais reais ) é possível mergulhar no suspense psicológico e comprar a história sem grandes dificuldades. O melhor é a dublagem e a ótima interpretação dos envolvidos. É possível sentir o desespero e todas as nuances da personalidade da protagonista e de outros personagens importantes na história. 

Eu realmente recomendo o filme. É uma animação com roteiro incrível e temas bem interessantes. Ainda rende o Bônus de te deixar pensando sobre tudo que aconteceu por vários e vários dias. 

O Filme já influenciou grandes obras americanas como Cisne Negro e Réquiem Para um Sonho. O diretor de ambos os filmes, Darren Aronofsky, comprou os direitos do filme para poder reproduzir a cena da banheira no perturbador Réquiem para um Sonho. Agora, Cisne Negro, bebe totalmente da fonte japonesa, apesar do diretor negar que o filme seja um influencia. 



Ele aceita as semelhanças, mas nega a a influência... É complicado não enxergar todas as similaridades. A personalidade, os coadjuvantes, a pressão por estar num mundo cheio de cobranças, algumas cenas são quase idênticas.  Perfect Blue é uma animação influente e cheia de conteúdo. 

NOTA: 4 Pipocas

Pontos Positivos: Boas atuações, animação de qualidade, bom enredo e desenvolvimento eficiente. Uma animação que consegue construir um clima realmente perturbador.

Ponto Negativo: O final bem amarrado, deveria ser mais solto para combinar com todo o clima de delírio do filme. 




DADOS DO FILME

(Como adoro esse pôster, combina demais com toda a ideia do filme )
                                                                                                                                                 
  1. Data de lançamentojulho de 1997 (mundial)
  2. DireçãoSatoshi Kon
  3. Duração90 minuto
  4. AutorYoshikazu Takeuchi
  5. RoteiroSadayuki Murai




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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Rainbow faz I Got A Boy ser uma musica bem estruturada em "Black Swan"

Após quase 2 anos de espera, Rainbow finalmente voltou com Black Swan. E embora em um primeiro momento a mudança de imagem delas é de se agradar bastante, após o fervor percebe-se que a única coisa animadora no comeback realmente é a imagem.



Primeiro pela música que faz I Got A Boy ser uma música bem estruturada, por comparação. Que música bagunçada, e que música que não funciona, foi Black Swan? A primeira parte ganha um ritmo, a segunda parte ganha outro completamente desconexo, o rap ganha um terceiro ritmo e depois a música volta para seu ritmo inicial, com os refrões matando cada uma dessas partes. Isso resulta em 4 minutos extremamente mornos.

Depois, pelo MV. Ele é bem editado, mas extremamente básico. É a aceitação da DSP como empresa de médio porte com um fundo preto sendo destaque de todo MV. O visual delas ainda funciona para dar uma impressão mais luxuosa do MV, mas o trabalho final é algo feito às pressas para ser mais fácil de ser editado. Claro que metade dos MVs de kpop são nesse nível, mas em boa parte desses casos a música ajuda a ter um resultado bem legal, o que não é o caso aqui.

E por fim, o próprio Rainbow é um grupo sem orientação. O último release delas foi extremamente cute, e agora elas vem com um sexy concept comum, sendo que elas já se mostraram garotas fierce com outros comebacks. É essa transição sem nenhuma naturalidade ou harmonia que faz Rainbow não ser um grupo respeitado na K-music como outros acts que também sofreram essa transição pro sexy concept com mais harmonia como SISTAR, por exemplo. Isso e a música ser algo completamente dispensável, diferente de AOA e Girl's Day, que pro Sexy Conceptual delas trouxeram as músicas mais grudentas de suas carreiras (Principalmente Girl's Day, com sua atemporal Expectation).

Dito isso, esse comeback é algo que se pode esperar resultados desanimadores nos charts. E com razão, pois Black Swan não tem nenhum atrativo e Rainbow não é um nome relevante a ponto de carregar música só com seu sucesso. E aí é esperar o que a DSP pode aprontar para April, pois se para um grupo com anos de casa eles entregam essa música dispensável, não da para imaginar a zona que eles podem fazer com rookies.






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